
A porcentagem de pessoas que acreditam que os maus resultados dos negócios estão vinculados a falhas nos modelos de gestão é quase unanimidade. E elas estão corretas! Todo resultado que as empresas podem produzir, independentemente de quais sejam, estão atrelados a maneira que se faz para as coisas acontecerem dentro da empresa. Ordenar atividades em busca de sucesso no que se predispõe a fazer é a forma mais simples de fazer gestão. Fazer bem feito o que é de nossa especialidade.
Se sabemos disso já há tanto tempo, por que muitas empresas, principalmente as de médio porte, sofrem tanto com essa questão e não resolvem de uma vez por todas?
A resposta é simples de encontrar. O médio Varejo e as médias empresas não adentraram na cultura da gestão estratégica, tática e operacional. É sim um caso mal resolvido e que deve ser tratado com maturidade, pois é muito caro não ter um modelo de gestão, ou querer gestão de custo baixo.
“Reflexões sobre o médio Varejo”.
A primeira coisa a saber quando se deseja entrar no ambiente de gestão estruturada, é que o empresário ou gestor não consegue fazer as articulações de todas as frentes de trabalho de uma empresa. É preciso ter braços fortes no apoio a gestão, pessoas inteligentes, preparadas, dispostas e que estejam engajadas em buscar novas alternativas e padronizar o que já dá certo. E equipes poderosas tem seu valor, por isso não podemos querer que equipes “baratas” façam o papel de equipe diferenciada.
Os primeiros a se diferenciarem nesse momento, são as pessoas do alto escalão da empresa, ao contrário no convívio em sociedade onde é sábio dizer que “o poder emana do povo”, nas instituições de sucesso “o poder emana dos gestores”, pois eles como parte estratégico do negócio e que tem a responsabilidade de direcionar os rumos e o destino da empresa. Sai muito caro não ter alguém pensando estrategicamente, caso contrário sempre estamos esperando os outros fazerem para depois nós seguirmos, mas sem garantia de sucesso.
Em seu apoio estão os gestores táticos, aqueles “braços fortes” que ao compreender o que se foi decidido estrategicamente tem a habilidade tática de orquestrar a melhor forma de operacionalizar o plano. Os gestores táticos tem papel fundamental no processo de estruturação do modelo de gestão, pois eles possuem uma grande sensibilidade operacional, sabendo quais os atributos e limitações de sua estrutura, tirando dessa maneira o melhor resultados daquilo que dispõe e também ajudando nas doses certas de investimentos operacionais. A gestão de custo baixo dificilmente tem esse profissional operando verdadeiramente em suas estruturas, sendo assim muitas situações são levadas na tentativa e erro, o que sai bem caro.
Por fim, o time de gestão operacional, encarregados, líderes, subgerentes e outras inúmeras nomenclaturas que hoje existem tem o valoroso papel de executar os passos descritos acima. Parece simples, mas não é. A execução em si, dentro de modelo de gestão estruturada está atrelado a compreensão do que se tem que fazer, compromisso e comprometimento com metas e objetivos, espírito coletivista de trabalho e muita disciplina. Se o time fizer dessa maneira, a probabilidade de sucesso aumenta consideravelmente. Um time “barato” dificilmente estará engajado com os planos da empresa, por vezes nem sabem sobre planos da empresa. Dificilmente receberam ou recebem preparação adequada para atuar em ótima performance, não foi criado em seu “ego laboral” um desejo de fazer o melhor, pois está dentro de um plano maior, sendo assim, sai muito caro esse desajuste operacional.
Modelos de gestão avançados estão sempre no campo dos desejos das empresas em ascensão, e isso é muito positivo.
É preciso partir para ação agora, e essa decisão de mudar modelo de gestão e potencializar a empresa em qualquer aspecto é papel do empresário. Sai muito caro trabalhar sem saber o direcionamento correto, e isso acontece mais por perda de oportunidades do que outros motivos.
Bora debater sobre modelos de gestão?
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