Quem faz parte do Varejo sabe muito bem que Gestor nenhum consegue absolutamente nada trabalhando sozinho, o que parece bem obvio, mas é preciso entender que não basta não estar sozinho, é preciso ter um time, um time forte, engajado, orientado, respaldado e que veja sentido em tudo aquilo que está fazendo. Esse é o caminho. O caminho mais assertivo para atingir objetivos surpreendentes e de valor aos negócios.
A grande questão é que times fortes tem de ser formados, não se compra um time e coloca para trabalhar. Aqui é onde está o X da questão, as empresas, principalmente as de pequeno e médio porte, as que querem se portar como prosperas em nosso segmento estão preparadas para formar times fortes e competitivos?
O fato é que, independentemente da resposta ser “sim ou não", as empresas que já estão com o mindset voltados para os modelos de gestão que buscam resultados empresariais e também contribuir socialmente, entenderam que antes de fazer ações substancias em sua estrutura funcional, como treinamentos, contratações mais qualificadas, quebrar paradigmas e mudar equipes centenárias, é preciso criar uma estrutura de RH antes de qualquer coisa, é essa estrutura bem orquestrada que vai nos garantir que uma nova tratativa nas relações de trabalho possam de verdade serem efetivas e fazer valer cada centavo investido em pessoas e times.
Vamos explorar algumas circunstâncias que encontramos muito dentro de nossos clientes do Varejo e não deve ser difícil de ser encontrado em todos os setores. Fatores de difíceis tratativas, porém “não impossíveis” e que merecem muita atenção e tato para serem trabalhados, são quanto a quadros que possuem colaboradores de longa data e que por motivo ou outro estão estagnados no tempo e no espaço, que não buscaram e não irão buscar atualizações, que mesmo com essa onda de informações relevantes sobre nosso setor não leem uma revista, estão longe dos websits, não assistem nem sequer uma live a não ser de seus cantores prediletos.
Não somente o fato de estarem desatualizados e “por fora” do que está acontecendo de mais dinâmico no setor, estão com a mente fechada e relutam em qualquer investida da empresa em enquadra-los nesse novo cenário. E agora?
Outra condição difícil é quanto aos núcleos familiares, onde em muitas vezes a sensação de segurança por colaboradores que possuem grau de parentesco com a Direção e não estão tão empenhados em viver um novo momento, isso é a causa de muitos atritos nas relações profissionais, pois outros colaboradores quando encontram essa situação se sentem desvalorizados e isso arranha a imagem da empresa como madura no tocante a gestão de negócios. Não é que seja ruim ter ou contratar parentes, porém, que sigam as diretrizes operacionais e de conduta da empresa.
Em contraponto a tudo isso, existe hoje a melhor preparação de jovens com a grande oportunidade de estudar seja em níveis técnicos e graduações, além de muitas especializações acessíveis e isso gera uma massa de trabalho que pode e deve ser absorvida pelo Varejo, e como já temos uma estrutura de RH forte, vai ser de muita valia na formação de quadros poderosos. Além disso, com as novas tecnologias e interações via net, é muito mais fácil reciclar nossos times, aprimorar seus conhecimentos e envolvê-los em situações que eram impossíveis há 10 anos atrás, tudo depende de como nosso RH irá criar uma estrutura de revitalização profissional das pessoas.
E para terminar esse artigo é importante frisar que a nova geração de gestores deve possuir essa visão de empresa colaborativa muito pulsante em seus planos. Se necessitamos de tanto apoio para realizar nossas operações de maneira a gerar lucro e encantar nossos consumidores, todo esforço em montar esses times fantásticos serão recompensados com crescimento e reconhecimento do mercado.
Bora trabalhar em conjunto com equipes fortes e times vencedores?
Por hoje é só. Grande Abraço.
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